MUSCARIUM#2
festival de artes performativas em Agualva, Cacém, Sintra
2016
festival de artes performativas em Agualva, Cacém, Sintra
2016
[APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL]
O MUSCARIUM#1 teve a sua primeira edição entre 16 e 27 de setembro de 2015, no âmbito das comemorações dos 15 anos do teatromosca. A par desse mote comemorativo, pretendia-se dinamizar um espaço municipal, o Auditório António Silva, com a apresentação regular de espetáculos nacionais e internacionais; contribuir para a formação de públicos numa zona de alta densidade populacional, mas de escassa oferta cultural; fortalecer uma rede de parceiros artísticos; dinamizar o Shopping Cacém, potenciando o valor económico e social da iniciativa; promover um espaço de diálogo entre artistas e companhias, assim como, destes com o público. Nesse sentido, espetáculos e atividades paralelas concentraram-se no Cacém, com exceção do espetáculo e sessão de encerramento que se realizaram na Quinta da Regaleira, em Sintra. Em números, o MUSCARIUM#1 apresentou 8 espetáculos, a que assistiram 243 espetadores, ao longo de 2 semanas, envolvendo 14 parceiros locais que apoiaram e financiaram o projeto.
Para o MUSCARIUM#2 o teatromosca pretende manter esses princípios fundadores e a que se junta a intenção de integrar espetáculos de dança e música e o desejo de imprimir uma dinâmica ainda mais forte em toda a programação, com a inclusão de mais espetáculos para o público infanto-juvenil, um workshop de teatro e uma exposição no MU.SA. Na sua segunda edição, entre 13 e 30 de outubro de 2016, o festival pretenderá aumentar o número de espetáculos (nacionais e internacionais) e atividades paralelas, estilhaçando as suas atividades por diversos espaços do concelho de Sintra, pretendendo ainda potenciar o sentimento de festa, celebração, encontro e diálogo nas três semanas que durará o festival.
Manter-se-á o critério de programar espetáculos, os quais, em conjunto com as suas estruturas e criadores, estabelecem um diálogo com a linha de criação ou de produção do teatromosca. Alguns destes espetáculos são mesmo resultado de afinidades artísticas, as quais têm resultado, por exemplo, em permutas de espetáculos. Por último, o objetivo do teatromosca enquanto promotor do festival, em conjunto com outras estruturas artísticas locais e a Câmara Municipal de Sintra, é de dotar o concelho de uma oferta de qualidade, diversificada e intensa, tentando criar um fluxo de espetadores locais e regionais que reconheçam a marca MUSCARIUM.
Sabemos bem que este é só mais um festival. Sim, já há tantos festivais! Toda a oferta cultural parece hoje um único e ininterrupto festival, com espetáculos que se sucedem uns aos outros ao ritmo de um screen scroll nas redes sociais. É cada vez mais difícil conseguir que os espetáculos assentem e ganhem corpo, maturidade, públicos... Parece difícil que se consiga reverter esta situação. Não é fenómeno que suceda só em Sintra, em Lisboa, em Portugal. O modelo (?) antigo parece já estar morto. A infeção começou “lá fora” e espalhou-se rapidamente. Então, não fiquemos pois somente a mirar o defunto, lágrimas nos olhos, com saudades do que lá vai. Sejamos larvas no interior da velha carcaça abandonada. Convidemos outros para se alimentarem do belo corpo putrefacto em que se tornou a programação cultural, obra de cosmética prêt-à-porter, onde espetáculos criados ao longo de meses têm direito a dois ou três dias de apresentação em Lisboa e/ou no Porto e mais uns (poucos) dias solitários derramados por aí quase por acidente. E se alargássemos e concretizássemos mesmo essa sempre inacabada rede que poderá permitir efetivamente uma circulação descentralizada e equilibrada de obras de arte por todo o país? E até nem parece ser preciso muito. Há quem já ande por aí a tecer... Este é o nosso contributo, para que um território tão rico como o de Agualva, Cacém, Mira Sintra, São Marcos, Sintra, não fique de fora desse tecido.
Para o MUSCARIUM#2 o teatromosca pretende manter esses princípios fundadores e a que se junta a intenção de integrar espetáculos de dança e música e o desejo de imprimir uma dinâmica ainda mais forte em toda a programação, com a inclusão de mais espetáculos para o público infanto-juvenil, um workshop de teatro e uma exposição no MU.SA. Na sua segunda edição, entre 13 e 30 de outubro de 2016, o festival pretenderá aumentar o número de espetáculos (nacionais e internacionais) e atividades paralelas, estilhaçando as suas atividades por diversos espaços do concelho de Sintra, pretendendo ainda potenciar o sentimento de festa, celebração, encontro e diálogo nas três semanas que durará o festival.
Manter-se-á o critério de programar espetáculos, os quais, em conjunto com as suas estruturas e criadores, estabelecem um diálogo com a linha de criação ou de produção do teatromosca. Alguns destes espetáculos são mesmo resultado de afinidades artísticas, as quais têm resultado, por exemplo, em permutas de espetáculos. Por último, o objetivo do teatromosca enquanto promotor do festival, em conjunto com outras estruturas artísticas locais e a Câmara Municipal de Sintra, é de dotar o concelho de uma oferta de qualidade, diversificada e intensa, tentando criar um fluxo de espetadores locais e regionais que reconheçam a marca MUSCARIUM.
Sabemos bem que este é só mais um festival. Sim, já há tantos festivais! Toda a oferta cultural parece hoje um único e ininterrupto festival, com espetáculos que se sucedem uns aos outros ao ritmo de um screen scroll nas redes sociais. É cada vez mais difícil conseguir que os espetáculos assentem e ganhem corpo, maturidade, públicos... Parece difícil que se consiga reverter esta situação. Não é fenómeno que suceda só em Sintra, em Lisboa, em Portugal. O modelo (?) antigo parece já estar morto. A infeção começou “lá fora” e espalhou-se rapidamente. Então, não fiquemos pois somente a mirar o defunto, lágrimas nos olhos, com saudades do que lá vai. Sejamos larvas no interior da velha carcaça abandonada. Convidemos outros para se alimentarem do belo corpo putrefacto em que se tornou a programação cultural, obra de cosmética prêt-à-porter, onde espetáculos criados ao longo de meses têm direito a dois ou três dias de apresentação em Lisboa e/ou no Porto e mais uns (poucos) dias solitários derramados por aí quase por acidente. E se alargássemos e concretizássemos mesmo essa sempre inacabada rede que poderá permitir efetivamente uma circulação descentralizada e equilibrada de obras de arte por todo o país? E até nem parece ser preciso muito. Há quem já ande por aí a tecer... Este é o nosso contributo, para que um território tão rico como o de Agualva, Cacém, Mira Sintra, São Marcos, Sintra, não fique de fora desse tecido.
[PROGRAMAÇÃO]
DIA #0
1 outubro | 18.30h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
“O Objeto Cenográfico como Elemento Dramatúrgico”
&
LANÇAMENTO DO MUSCARIUM#2
Neste dia será apresentada a programação completa do festival e será inaugurada a exposição que ficará patente no MU.SA, em Sintra, até ao final do mês de outubro. Nesta mesma ocasião, será lançado o Livro-Programa – uma edição moscaMORTA - que acompanhará a exposição e que conterá ainda a programação detalhada do MUSCARIUM#2.
DIA #1.1
13 outubro | 21h | no Auditório António Silva [Cacém]
ESPETÁCULO INAUGURAL [cruzamentos disciplinares]
duração | 45 minutos
classificação etária | maiores 6 anos
[sinopse]
O espetáculo inaugural do MUSCARIUM#2 reúne um conjunto de performances multidisciplinares desenvolvidas por instituições locais de intervenção comunitária com quem o teatromosca tem vindo a colaborar ao longo dos anos. Do CECD – Mira Sintra, à USCARM – Universidade Sénior Criar Afetos de Rio de Mouro, do projeto Vivacidade (Cacém) à Casa Seis (Mira Sintra), serão mais de meia centena de artistas a tomar conta do palco do Auditório António Silva, no Shopping Cacém.
DIA #1.2
14 outubro | 21h | no Auditório António Silva [Cacém]
PASSA-PORTE - work in progress [teatro]
André Amálio / Hotel Europa
duração | 90 minutos
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
Este espetáculo de teatro documental centra-se nas independências das antigas colónias portuguesas de Angola e Moçambique e sobre todas as alterações de nacionalidade decorrentes do fim do colonialismo português. PASSA-PORTE retrata através de testemunhos reais estes eventos históricos, dando voz aos que fugiram da violência decorrente do fim do colonialismo ou do início da guerra civil em Angola, mas também aos que escolheram ficar nos novos países independentes. Refletindo na forma como o estado e a sociedade Portuguesa acolheram essas pessoas e na lei da nacionalidade de 1975 que modificou quem poderia ter identidade portuguesa.
[ficha técnica e artística]
Criação André Amálio | Interpretação André Amálio, Selma Uamusse, Tereza Havlíčková | Coreografia e cocriação Tereza Havlíčková | Espaço Cénico e Figurinos André Amálio e Tereza Havlíčková | Interpretação musical Selma Uamuse | Produzido por Hotel Europa
Hotel Europa
Hotel Europa é um duo de artistas de dois países diferentes (Portugal e Rep. Checa) e oriundos da dança e do teatro. André Amálio e Tereza Havlíčková conheceram-se em Londres na Goldsmiths University e têm vindo a explorar as fronteiras entre a dança, a performance e o teatro. Apresentaram o seu trabalho na Rep. Checa, Portugal e Reino Unido. A Hotel Europa criou os espetáculos: Hotel Europa (2010), AmálioVsAmália (2011), TV Heroes (2012), FÉ (2013), KinoWaltz (2014) e Portugal Não É Um País Pequeno (2015).
DIA #1.3.1
15 outubro | 16h | na Casa da Cultura Lívio de Morais [Mira Sintra]
NOVO_título provisório [teatro infanto-juvenil]
João de Brito / LAMA
duração | 60 minutos
classificação etária | maiores 6 anos
[sinopse]
Em muitos lugares de mim acontecem mudanças, testam-se os ventos e transitam- se estações. No meu corpo moram as minhas memórias de ontem e de amanhã, as minhas ideias brilhantes e o medo também. Desaguam nas minhas mãos as coisas que construí com os meus dedos e as pessoas em quem toquei. Nas minhas pernas estão desenhados grandes saltos e caminhos para todas as terras que hão-de vir. De Novo. Respiro ao mesmo tempo pelo nariz e pela boca. Agora só às vezes. Agora nenhuma! ufffff... não dá! Às vezes apetece-me: De Novo! Sentir o espaço nos dedos polegares e no ponto mais a sul das omoplatas. Espera aí, onde é que isto é? Escrever os gestos, misturar leituras, voltar ao 0, deixar seguir, Cair de propósito, deslizar nos meus próprios ombros, andar em P, Q, R, S ...X Dizer palavras começadas por M e sem sílabas tónicas. Isso é que era! Beber um copo de água e ficar um herói nas contas de somar. De Novo. Tentar o vice e o versa e conseguir!
[ficha técnica e artística]
Criação João de Brito e Yola Pinto | Encenação/coreografia Yola Pinto | Interpretação João de Brito | Cenografia e figurinos Irina Raimundo | Desenho de luz e Vídeo Nuno Figueira | Espaço sonoro A partir de Ryuichi Sakamoto e Alva Noto /Variações Goldberg de J.S. Bach /Noiserv | Vídeo promocional /Imagens de divulgação Sofia Marques Ferreira | Fotografia de cena Mana | Coprodução Culturgest - Fundação Caixa Geral de Depósitos e LAMA
LAMA
Associação Cultural fundada em 2010, com sede em Faro.
Estrutura dedicada à criação e produção de espetáculos multidisciplinares: Estratagemas; Escrever, falar; Actrizes; Manuel In; A Cabeça Muda; Ainda Assim, Festival de Curtas de Teatro do Algarve; Barafunda; T.3; JBWB-900; A história que não queria ser livro; Comida; Homem da Flor na Boca & Sonho (mas talvez não); Habitamus; W & W em 3 actos; Platero e Eu; Brilharetes.
DIA #1.3.2
15 outubro | 21h | no Auditório Municipal António Silva [Cacém]
THE OLD IMAGE OF BEING LOVED [teatro]
Terceira Pessoa & Óscar Silva
duração | indefinida
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
Tenho uma ideia. Esta ideia é uma imagem. Uma imagem onde estou à frente de um desconhecido. Mas não é um desconhecido qualquer. Tenho uma ideia em que eu faço uma obra de arte com o desconhecido que está a ler este texto. Enquanto escrevo este texto penso nesse desconhecido. A minha ideia é criarmos uma obra de arte memorável. É assim a minha ideia de coletivo. Eu, o desconhecido que lê isto e uma obra de arte. Uma imagem. Tenho a ideia de me encontrar com este desconhecido no Auditório António Silva no Cacém, dia 15 de outubro às 21h para pensarmos sobre esta ideia: “The Old Image of Being Loved”.
[ficha técnica e artística]
Criação de Ana Gil, Nuno Leão, Óscar Silva | Coprodução Terceira Pessoa & Óscar Silva Design gráfico Cátia Santos | Apoio à residência de criação Cine-Teatro Avenida Castelo Branco, ATA – Acção Teatral Artimanha, Teatro Sá da Bandeira Santarém | Apoio financeiro Câmara Municipal de Castelo Branco | Agradecimentos Bruno Santos, Douglas Irvine, Martina Conti e Ricardo Marques
Terceira Pessoa e Óscar Silva
Este trabalho resulta da parceria entre Óscar Silva e a Terceira Pessoa. Por um lado, com a Terceira Pessoa, há uma estrutura que tem realizado uma pesquisa caraterizada por um processo de experimentação-reflexão em torno das fronteiras do acontecimento performativo, envolvendo grupos de comunidades socioculturais diversas e coletivos pluridisciplinares. Por outro, há uma pesquisa em performance focada na participação do espectador nos contextos teatrais propostos por Óscar Silva.
DIA #1.4
16 outubro | 16h | na Casa da Marioneta [Agualva]
BOOKS [teatro de formas animadas e sem palavras]
Adolfo Simón / Plataforma Nido Dadá Espacio donde [Espanha]
duração | 50 minutos
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
BOOKS é uma proposta de Teatro de objetos para disfrutar na intimidade. BOOKS é uma experiência sensorial que estimula a imaginação. BOOKS é uma viagem pela mão de Alice que se escapa no seu próprio livro, em vez de atravessar o espelho, a abrir outros livros e viajar através das suas histórias e imagens. BOOKS fará descobrir a Alice, e aos demais espetadores desta proposta singular, mundos surpreendentes que se verão refletidos no imaginário de cada um.
[ficha técnica e artística]
Criação plástica e cénica Simón Ribes | Dramaturgia e direcção: Adolfo Simón | Produção Centro Dramático Rural paraPlataforma Nido Dadá Espacio donde
Plataforma Nido Dadá Espacio donde
Plataforma de criação através da qual se difundem propostas e experiências criativas e formativas de Simón Ribes, onde o inútil e descartável se pode transformar em matéria de crescimento pessoal e em beleza.
DIA #2.1
20 outubro | 21h | no Auditório Municipal António Silva [Cacém]
I CAN’T BREATHE [teatro]
Elmano Sancho
duração | 60 minutos
classificação etária | maiores 18 anos
[sinopse]
Os acontecimentos em torno da morte do cidadão norte-americano Eric Garner que deram origem ao movimento I Can’t Breathe são o ponto de partida para uma reflexão sobre a ligação entre a exposição e total visibilidade da pornografia e a sociedade contemporânea. Um ator de Teatro e uma ex-atriz de filmes pornográficos encontram-se com a esperança de entender a crescente ausência de intimidade, a necessidade urgente em tornar tudo visível, a sensação de sufoco e indiferença, o cansaço generalizado e, sobretudo, para evitar o fim anunciado do mistério e da ilusão nas suas vidas.
[ficha técnica e artística]
Autoria e Encenação Elmano Sancho | Apoio à dramaturgia Rui Catalão | Desenho de Luz Alexandre Coelho | VídeoJoão Leitão | Assistente de Encenação Joana Barros | Fotografia Alípio Padilha | Design Gráfico Silvia Franco Santos | Produção Executiva Nuno Pratas | Interpretação Ana Monte Real e Elmano Sancho| Coprodução Culturproject, Artistas Unidos e Festival Temps d´Images | Projeto Apoiado por Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura / DGArtes – Direção Geral das Artes | Apoio à Criação Fundação Calouste Gulbenkian – Programa de Línguas e Culturas Portuguesas | Apoio Fundação GDA | Apoio à Residência Artística O Espaço do Tempo
Elmano Sancho
Licenciado em Formação de Atores pela ESTC/Lisboa. Estudou na RESAD/Madrid, ECA- USP/Brasil e no CNSAD/Paris. Trabalhou com o Teatro da Garagem, Teatro dos Aloés, Jorge Silva Melo/ Artistas Unidos, Emmanuel Demarcy-Mota, Pedro Gil, Rogério de Carvalho, Ana Tamen, Miguel Abreu, Maria João Miguel, Paulo Lage, António Aguiar, Bruno Freyssinet, Barney O´Hanlon, Arthur Nauzyciel, Bruno Bayen/Comédie-Française), Jacques Allaire/ Comédie-Française, Virgínio Liberti/Annalissa Bianco, Anne Bogart/SITI COMPANY. Estreia-se, como encenador, no monólogo Misterman, prémio de melhor ator da SPAAUTORES/2015. Em 2015, encena I Can´t Breathe, Menção Especial do Prémio da Crítica da APCT/2016.
DIA #2.2
21 outubro | 21h | no Auditório Municipal António Silva [Cacém]
WHO DO YOU WANT TO BE TODAY? [Quem queres ser hoje?] [dança]
Margarida Belo Costa e Elson Ferreira
duração | a definir
classificação etária | maiores 6 anos
[sinopse]
O amor e a tragédia foram sempre pilares da caracterização de casais ao longo da história. Vestindo a pele de variadas personagens, pares marcantes fictícios ou reais da história mundial, who do you want to be today? retrata um esboço informal "do casal” que vive consoante as barreiras da sua época e como elas nos tempos de hoje são recorrentes. As eras alteram-se mas as personalidades e os problemas conjugais perduram.
[ficha técnica e artística]
Cocriação Margarida Belo Costa e Elson Ferreira | Interpretação Rita Carpinteiro e Luis Malaquias | Música Noam Bonnand; Jherek Bischoff; Kreng; Elegi; David Lang; Balanescu Quartet | Edição Musical, Figurinos, Desenho de Luz Margarida Belo Costa e Elson Ferreira | Apoio Fundação Maria Magdalena de Mello, C.A.B.
Elson Ferreira
Formou-se na E.D. do Conservatório Nacional. Foi bailarino do Quorum Ballet entre 2006 e 2016. Coreografou para o Quorum Ballet, Escola de Dança do Conservatório Nacional e Projecto Quorum.
Margarida Belo Costa
Iniciou os estudos na EVDCR (Royal Academy of Dance). Licenciada pela Escola Superior de Dança, terminou o 1º ano do Mestrado Profissionalizante em Educação. Criou coreografias para: GED-EVDCR (2012); CCB - BOXNOVA (2015) e Projecto Quorum (2016).
DIA #2.3.1
22 outubro | 10h30* e 11h15** | na Casa da Cultura Lívio de Morais [Mira Sintra]
NUVEM: exploração e criação numa oficina para bebé [teatro para toda a família]
Inês de Carvalho, Dulce Moreira, Sara Figueiredo
duração | 30 minutos
classificação etária | *sessão para bebés entre 0 e 12 meses **sessão para bebés entre 12 e 24 meses
[sinopse]
Um espaço NUVEM é um espaço que acolhe e abraça, que transporta e transforma. NUVEM é um projeto de exploração sensorial, de descoberta de materiais visuais e sonoros e de criação de acontecimentos-histórias improvisados a partir do poder de decisão dos bebés e do poder de escuta dos seus pares. Um contexto promotor da fruição estética, do conhecimento sensível e da criação de mundos de NUVEM – espaços para viver e sonhar, espaços para sentir e exprimir desejos –; do pensar-fazer que gera comunicação e empatia, que desenha narrativas e que guarda as memórias partilhadas. Vamos fazer NUVENS?
[ficha técnica e artística]
Criação, formadores / facilitadores Inês de Carvalho, Dulce Moreira, Sara Figueiredo | Apoio O Som do Algodão
Inês de Carvalho, Sara Figueiredo, Dulce Moreira
A NUVEM resulta do encontro entre 3 artistas-educadoras em torno da música, dos espaços e dos objetos e desta inquietação que (nos) move e nunca pára de (nos) transformar. Inês, Dulce e Sara gostam de se imaginar fazedoras de NUVENS e gostam de as imaginar com pessoas (bebés e gigantes) que se deixem espantar pelas formas que o mundo toma.
DIA #2.3.2
22 outubro | 21h | no Auditório Municipal António Silva [Cacém]
INVISIBLE CITY [Cidade Invisível] [teatro]
Nova [Reino Unido / Espanha]
duração | 50 minutos
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
Marie está muito entusiasmada por vos conhecer a todos! Demasiado entusiasmada. Ela imaginou esta cidade e as pessoas que aí ia conhecer. E agora aqui estão vocês... tão altos... tão bem parecidos... e... altos. Talvez ficarão todos amigos. Talvez se vão apaixonar? Talvez a Marie esteja à beira de um trauma do quotidiano. Uma história de solidão, saudade, caixas de supermercado passivo-agressivas e encontros surreais com limões. Um espetáculo de teatro físico. Uma criação interdisciplinar escrita pela performer Lowri Jenkins, em colaboração com a coreógrafa Jennifer Fletcher e o compositor Mar Martin.
[ficha técnica e artística]
Encenação e movimento Jennifer Fletcher | Texto e interpretação Lowri Jenkins | Compositor Mar Martin
Nova
Uma companhia de teatro interdisciplinar dirigida pela escritora e performer Lowri Jenkins e a encenadora e coreógrafa Jennifer Fletcher. A companhia está sediada entre Espanha (Barcelona) e o Reino Unido (Londres).
DIA #2.4.1
23 outubro | 16h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
FAHRENHEIT 451 : Combustão Forte [performance site-specific]
teatromosca
duração | 60 minutos
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
Depois da estreia em 2015, o espetáculo Fahrenheit 451, que encerra a trilogia que o teatromosca dedicou à literatura norte-americana, tem vindo a ser apresentado em diferentes espaços. Em maio, foi preparada uma nova adaptação da obra do romance distópico de Ray Bradbury, apresentada na Biblioteca da Faculdade de Letras. Por ocasião da Festa de Encerramento do MUSCARIUM#2, a companhia apresentará uma performance site-specific a partir deste mesmo texto, em que os espetadores-participantes serão convidados a percorrer as diferentes salas do MU.SA onde estará patente a exposição O Objeto Cenográfico como Elemento Dramatúrgico, guiados pela performance ao vivo dos atores desta produção e por um dispositivo sonoro instalado nas salas e em leitores de mp3 que serão disponibilizados na entrada do museu.
[ficha técnica e artística]
Texto|Ray Bradbury Adaptação e direção artística|Pedro Alves Interpretação|Filipe Araújo e Rute Lizardo Criação musical e sonoplastia|Bruno Béu Assistência de direção|Maria Carneiro e Inês Oliveira Cenografia|Pedro Silva Design gráfico|Alex Gozblau Direcção técnica e desenho de luz|Carlos Arroja Vídeo|Ricardo Reis Fotografia e produção executiva|Catarina Lobo Operação de luz e apoio à montagem|Pedro Moreira Produção|teatromosca Coprodução|Embaixada dos EUA, Arte Institute (NY), Festival AMO-Teatro e Théâtre de la Tête Noire (Orléans)
teatromosca
O teatromosca foi fundado em Sintra, em 1999. Desenvolve uma programação regular de espetáculos, atividades com a comunidade através do Departamento de Pedagogia e Animação e ainda um espaço de formação. A sua ação está enraizada no concelho de Sintra, tendo, ao mesmo tempo, um âmbito internacional.
DIA #2.4.2
23 outubro | 22h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
CONCERTO DE ENCERRAMENTO [música]
Lewis Barfoot e Maria Rodriguez Reina [Reino Unido]
duração | 60 min.
classificação etária | maiores 6 anos
[sinopse]
Espetáculo sentido, encantatório e enigmático. A cantora inglesa-irlandesa, Lewis Barfoot, estreia-se em Portugal, juntamente com a violoncelista Maria Rodriguez Reina. Juntas tocarão canções do EP de estreia de Lewis, “CATCH ME”. Paralelamente serão apresentadas novas músicas. Profundamente escondida nas raízes do Folk e influenciada pelas raízes irlandesas, a voz de Lewis mistura-se suavemente com a sua guitarra fingerpicking e sequências espirituosas em loop. O concerto transportará o espetador numa Viagem Vocal à volta do mundo e para as profundezas afetuosas do seu coração.
[ficha técnica e artística]
Composição, voz, guitarra Lewis Barfoot | Violoncelo Maria Rodriguez Reina
Lewis Barfoot e Maria Rodriguez Reina
Nós últimos 13 anos Lewis Barfoot tem vindo a trabalhar como atriz, compositora e criadora teatral. Em 2013 fez uma viagem à volta do mundo, visitando 21 países em 11 meses. Em cada país escreveu uma música. Desde aí dedica-se a criar a sua música. Em 2014 conheceu Maria Rodriguez Reina, natural de Zaragoza. Maria vive e trabalha em Londres há quase 10 anos. O EP “CATCH ME” foi lançado em janeiro de 2016. Esta é a primeira apresentação internacional das duas em conjunto.
DIA #3
29 e 30 outubro | sábado às 16h e domingo às 11h | no Auditório Municipal António Silva [Cacém]
APARA, O RAPAZ QUE VAI E VEM [teatro de marionetas]
Valdevinos – Teatro de Marionetas
duração | 50 minutos
classificação etária | maiores 6 anos
[sinopse]
Pingo a pingo se enche um garrafão de água. “Apara, o rapaz que vai e vem”, conta a estória do dia-a-dia de um rapaz numa aldeia africana. A água é o que a aldeia tem de mais importante. Este rapaz chama-se Apara. No outro lado do mundo vive Gedeão, um rapaz da mesma idade que vive numa cidade onde nada lhe falta. Gedeão tem tudo o que precisa bem perto de si. Água não é problema. Corre facilmente pela torneira, torneira essa que está sempre a pingar. Poderão os pingos desta torneira encher o garrafão de água de Apara?
“Apara, o rapaz que vai e vem” é um espetáculo visual de reflexão. A palavra é substituída por um suporte musical original que nos guia através de duas realidades bem diferentes deste nosso planeta. A abundância e a escassez de recursos, o valor dos bens materiais, o valor da vida e o valor da água como geradora de vida enformam o espetáculo. Estaremos nós a dar a devida importância ao bem mais precioso para a nossa existência? Teremos nós noção que a água potável não é assim tão abundante? Terá de haver um grito maior que o planeta, para todos despertarmos e tomarmos consciência do desperdício... amanhã poderá ser tarde.
[ficha técnica e artística]
Autor|Fernando Cunha Guião/Encenação|Fernando Cunha Joaquim Guerreiro Construção das marionetas|Ana Pinto Adereços|Ana Pinto Fernando Cunha e Joaquim Guerreiro Atores/manipulação|Fernando Cunha Joaquim Guerreiro Música|Norma Carvalho e Gonçalo Cunha Desenho de luz|Coletivo Valdevinos Operação de luz e som|Ricardo Soares Design Gráfico|Norma Carvalho Vídeo|Ricardo Reis Fotografia|Miguel Soares Produção|Ana Pinto
Valdevinos Teatro de Marionetas
Apesar das novas tecnologias se imporem à velocidade de uma estrela cadente, nada sobrepõe o imaginário de uma criança. E é para elas, as crianças que, há dezoito anos os Valdevinos dedicam o seu trabalho. A primeira produção da companhia, “O lorpa” de António Pedro, data de 1998. A companhia levou à cena textos originais e outros de autores portugueses como António Torrado, José Gomes Ferreira, Alice Vieira, José Jorge Letria, Luis Vaz de Camões, Margarida Botelho e ainda uma mão cheia de clássicos da literatura infantil, Charles Perrault, Irmãos Grimm ou Miguel Cervantes.
Em março 2015 inaugurou a Casa da Marioneta de Sintra, espaço que promove uma maior ligação à comunidade, ao universo temático (sensibilização ambiental, gosto pelo livro e leitura, entre outros) e ao espólio da companhia, através de atividades programadas, de carácter pedagógico e lúdico, dirigidas a públicos diversos.
ÀS MOSCAS – Atividades paralelas
Para além das conversas informais com os artistas que terão lugar a seguir a cada um dos espetáculos, o MUSCARIUM#2 disponibiliza um programa de atividades paralelas que pretendem fomentar o encontro entre os artistas e os públicos e promover a reflexão em torno das práticas artísticas e das teorias relacionadas com as artes performativas.
DIA #4.1.1
23 outubro | 10h às 13h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
WORKSHOP TEATRO FÍSICO por Lowri Jenkins [ação de formação]
Nova [Reino Unido / Espanha]
duração | 3 horas
público-alvo | maiores 16 anos
DIA #4.1.2
23 outubro | 18h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
O OBJECTO CENOGRÁFICO COMO ELEMENTO DRAMATÚRGICO [mesa-redonda]
duração | 90 minutos
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
No âmbito da exposição organizada pelo teatromosca inaugurada no MU.SA no início de outubro, decorrerá neste mesmo espaço uma conversa em torno da relação entre a cenografia e a dramaturgia e sobre o processo criativo do cenógrafo Pedro Silva nas duas trilogias produzidas pelo teatromosca (Trilogia dos seus trabalhos, entre 2010 e 2011; e Trilogia Norte-Americana, entre 2013 e 2015). O painel desta mesa-redonda será composto por cenógrafos, críticos e investigadores teatrais.
DIA #4.1.3
23 outubro | 20h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
COCKTAIL
Espaço de diálogo e convívio informal entre participantes e espetadores
DIA #5.1
30 outubro | 10h às 18h | no MU.SA – Museu das Artes de Sintra [Sintra]
FRÁGIL [desmontagem da exposição e convívio]
duração | a definir
classificação etária | maiores 12 anos
[sinopse]
A desmontagem da exposição que esteve disponível no MU.SA é um processo aberto à participação de todos. O momento permitirá, a todos aqueles que se quiserem juntar à equipa do teatromosca, ficar a conhecer melhor os materiais, as técnicas e as histórias que estiveram na origem do trabalho cenográfico da Trilogia Norte-Americana. Haverá petiscos e conversas informais durante todo o dia.
[FOTOGRAFIAS]
[MEMORABILIA]
em atualização
[FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA]
Direção artística Maria carneiro | Direção técnica Carlos Arroja | Direção de cena Pedro Silva | Direção de produçãoPedro Alves | Fotografia e assistência de direção Catarina Lobo| Assistência técnica Pedro Moreira | Produção executiva Inês Oliveira | Gestão financeira Ana Cláudia Borges | Design gráfico Alex Gozblau | Vídeo Ricardo Reis