AS TRÊS VIDAS DE LUCIE CABROL
Trilogia «dos seus trabalhos»
a partir da obra literária de John Berger
Encenação de Pedro Alves
Estreou em 18 de novembro de 2010 no Instituto Franco-Português, Lisboa
Trilogia «dos seus trabalhos»
a partir da obra literária de John Berger
Encenação de Pedro Alves
Estreou em 18 de novembro de 2010 no Instituto Franco-Português, Lisboa
[SINOPSE]
Lucie Cabrol é uma pequena mulher, filha de camponeses, na França do princípio do século XX. Abandonada pelo seu amante, Jean, e banida pela família, Lucie vive à margem e sobrevive durante a sua segunda vida contrabandeando mercadorias para o outro lado da fronteira. Mas só na sua terceira vida - na morte - descobre a esperança e o amor. Em Pig Earth, através de um conjunto de histórias, poemas e ensaios, Berger fala do quotidiano de uma pequena comunidade rural nas montanhas, onde os camponeses, dedicados ao seu trabalho, ignoram a História, vivem isolados do mundo exterior e temem um futuro ainda mais incerto baseado no progresso, elaborando um retrato do modo de vida camponês, reflectindo sobre a sua cultura e o seu progressivo desaparecimento. De certo modo, a história desta camponesa anã, "aprisionada” num corpo atrofiado, andrógino – servente perfeito - apelidada de Cocadrille (animal mitológico com cabeça de galo e corpo de serpente), apresenta-a num corpo que, no fundo, serve como “campo de batalha” de um conflito que afecta toda a comunidade rural, servindo bem a analogia de uma sociedade que vive “asfixiada” e tende a desaparecer.
A partir de textos de John Berger, o teatromosca regressa ao universo do celerado escritor inglês com textos que documentam a vida dos camponeses, num estilo literário que mistura ficção e não-ficção, falando do quotidiano de uma pequena comunidade rural nas montanhas, elaborando um retrato provocador do modo de vida camponês, reflectindo sobre a sua cultura e o seu progressivo desaparecimento.
A partir de textos de John Berger, o teatromosca regressa ao universo do celerado escritor inglês com textos que documentam a vida dos camponeses, num estilo literário que mistura ficção e não-ficção, falando do quotidiano de uma pequena comunidade rural nas montanhas, elaborando um retrato provocador do modo de vida camponês, reflectindo sobre a sua cultura e o seu progressivo desaparecimento.
O foi a primeira produção do
[SOBRE O ESPETÁCULO]
Em maio de 2010, o teatromosca estreou a leitura encenada «As Três Vidas de Lucie Cabrol» (texto usado no primeiro espectáculo da trilogia), no Festival de Sintra. Essa mesma leitura foi posteriormente apresentada no Festival Les Eurotopiques, em Lille, França, onde foi premiada com um Prémio Especial do Júri, pela qualidade do trabalho e pertinência da proposta.
Foi considerado um dos dez melhores espetáculos de teatro em Portugal no ano de 2010, segundo o Semanário Expresso.
O espetáculo foi ainda apresentado a 27 de novembro no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra; nos dias 3 e 4 dezembro no Teatro Sá da Bandeiras, Porto; e a 10 de dezembro no CAPa em Faro.
Foi considerado um dos dez melhores espetáculos de teatro em Portugal no ano de 2010, segundo o Semanário Expresso.
O espetáculo foi ainda apresentado a 27 de novembro no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra; nos dias 3 e 4 dezembro no Teatro Sá da Bandeiras, Porto; e a 10 de dezembro no CAPa em Faro.
[FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA]
Textos John Berger | Tradução, adaptação e direção Pedro Alves | Intérpretes Filipe Araújo, Pedro Mendes, João Vicente e Yolanda Santos | Assistente de direção Diana Alves | Cenografia Pedro Silva | Vídeo Sérgio Santos | Desenho de luz Carlos Arroja | Produção teatromosca | Parcerias Festival Les Eurotopiques, Centro de Experimentação Artística - Fábrica da Pólvora, Festival de Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval, Instituto Franco-Português, Teatro O Bando, Centro de Artes Performativas do Algarve, Associação Terra na Boca
[SOBRE A TRILOGIA «dos seus trabalhos»]
Na sua trilogia Into Their Labours (Pig Earth, Once in Europa e Lilac and Flag), o escritor inglês John Berger documenta a vida dos camponeses na pequena aldeia dos Alpes franceses para onde se mudou há mais de trinta anos, num estilo literário que mistura ficção e não-ficção. Com uma forte componente gráfica, é apresentado um mundo que nos é estranho, mas, apesar disso, não deixa de nos soar familiar, visto que retrata uma cultura campesina na qual os nossos antepassados viveram. Berger assume-se aqui, mais do que em qualquer outra obra sua, como contador de histórias, e esta trilogia parece-se mais com uma colecção de histórias e contos de origem popular interligados entre si.

dossiê_dos_seus_trabalhos.pdf |

into_their_labours_[literary_trilogy]_information_pack.pdf |