História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
coprodução teatromosca, Hipérion Projeto Teatral
texto de Luis Sepúlveda
Encenação de Mário Trigo
coprodução teatromosca, Hipérion Projeto Teatral
texto de Luis Sepúlveda
Encenação de Mário Trigo
(c) Catarina Lobo
ESTREOU
16 março 2024
às 16h00
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
Espetáculo inserido no Ciclo PALAVRAS PARA GATOS E FLORESTAS
16 março 2024
às 16h00
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
Espetáculo inserido no Ciclo PALAVRAS PARA GATOS E FLORESTAS
(c) Alex Gozblau
transmissão em direto e em simultâneo no palco virtual do teatromosca na BOL a 23 de março
[SINOPSE]
Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as três promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não comerá o ovo e não sócriará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota... Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos nesta sua história uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.
(c) Catarina Lobo
[O AUTOR]
Luis Sepúlveda nasceu a 4 de outubro de 1949 na localidade chilena de Ovalle. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Da sua obra literária destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amore História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Em 1982 rumou a Hamburgo, Alemanha, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da Greenpeace, atravessou os mares do mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros latino- americanos com os seus homólogos europeus. As suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas. A 29 de fevereiro de 2020, Luis Sepúlveda foi diagnosticado com Covid- 19, naquele que seria o primeiro caso de infeção nas Astúrias, e consequentemente internado noHospital Universitário Central de Astúrias, onde veio a falecer a 16 de abril.
(c) Catarina Lobo
[O ENCENADOR]
Mário Trigo nasceu em 1969. Recebeu formação teatral com os Paines Plough – Seminário para Encenadores e Escritores, dirigido por John Tiffany e Enda Walsh. Teve formação com Gennadi Bogdanov, Eimuntas Nekrosius, Luís Lima Barreto, entre outros. Em 1998 fundou a companhia Associação Teatro Focus, onde encenou autores como F. Céline, Boris Vian, Oscar Wilde, Sófocles, Jean Genet, Isabel Freire, Fernando Sousa, Gil Vicente, Molière, entre outros. Enquanto actor tem exercido uma colaboração com encenadores portugueses, dos quais destaca Ávila Costa, João Meireles, Pompeu José, Pedro Carmo, Pedro Alves, Francisco Campos, Rui Guilherme Lopes, Rui Mário e Paulo Campos dos Reis. Com o teatromosca encenou «Retratinho de Guerra Junqueiro»,«Retratinho de D. Carlos», «Dor Fantasma», e em 2013 assumiu a direção artística do projeto GOETHE, onde dirigiu «A Paixão do Jovem Werther», em cena na Casa de Teatro de Sintra. Lecionou a disciplina “Interpretação III” na In Impetus-Escola de Actores, onde encenou «Preciosas Ridículas» e «OAvarento», textos de Molière; «AGAMÉMNON paisagem Oresteia», de Ésquilo. Com a Musgo –Produção Cultural, integrou como ator o espetáculo «Ou Quixote», e encenou os espetáculos «Ulisses», «14-18» e «do outro lado, o Muro». Com a ÁGUA P’LA TESTA Companhia de Teatro encenou o espetáculo «Hipérion» de Hölderlin, em cena no Teatro da Malaposta, 2019. Em 2020 co-fundou a HIPÉRION Projeto Teatral onde encenou o espetáculo «Uma fina camada de gelo» com textos de George Orwell, em cena no Teatro daMalaposta. Em 2021 encenou o espetáculo «Filoctetes» de Heiner Müller, em cena no Teatro da Malaposta, Casa de Teatro de Sintra, no AMAS e na BRUXA Teatro, Évora.
[FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA]
A partir de HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR, de Luis Sepúlveda | Tradução: Pedro Tamen | Encenação e desenho de luz: Mário Trigo | Interpretação: Milene Fialho e Rafael Barreto | Cenografia: Pedro Silva | Direção técnica: Carlos Arroja | Operação técnica e design de som: Diogo Graça | Direção de Produção: Inês Oliveira | Produção executiva e fotografia: Catarina Lobo | Ilustração: Alex Gozblau | Apoio à gestão do projeto: Pedro Alves e Maria Carneiro | Conceção de figurinos: Ana Valentim | Assistência de produção: Carolina Viana, Beatriz Gonçalves, Raquel Rosa, Marta Dias, Rita Macieiro e Diogo Gonçalves | Coprodução: teatromosca e HIPÉRION Projeto Teatral | Media partner: Rádio Alta Tensão | Apoios: Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra, União das Freguesias do Cacém e São Marcos, Infraestruturas de Portugal e 5àSec Rio de Mouro | Agradecimentos: MUSGO Produção Cultural | O teatromosca é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Sintra
Classificação etária | M/6
Duração | 65 min. (aproximadamente)
Classificação etária | M/6
Duração | 65 min. (aproximadamente)
[FOTOGRAFIAS DE ENSAIOS]
[Memória descritiva]
O cenário deste projeto teatral é constituído por um conjunto de peças de mobiliário de diversos tamanhos, dimensões e feitios, que compreendem: bancos corridos, bancos individuais, mesas altas e baixas, estrados de madeira de grande e média dimensões, cavaletes de madeira, cadeira de baloiço, estantes de madeira e metálicas, charriot metálico e plataformas com degraus.
Todos estes elementos, com as mais diferentes características entre si (começando pelas dimensões, passando pelos materiais que os constituem, e terminando nas funções para as quais foram concebidos), estão todos eles revestidos integralmente com uma película plástica com as cores preta e verde claro, e que conferem uma unidade plástica ao conjunto cenográfico.
A esta unidade plástica do conjunto de peças de mobiliário que se encontram velados aos olhos dos espectadores, acrescenta-se uma organização espacial dos mesmos no palco que permite a estes a possibilidade de conferir diferentes sentidos ao espaço cénico, consoante as situações que os dois atores presentes em palco irão criando no decurso do tempo dramático ao ir habitando cada pedaço do cenário.
Assim o espaço cénico se transforma muito fluidamente em espaços interiores e exteriores, nomeadamente: em estaleiro, em biblioteca, em adega, em restaurante, em cais de um porto em Hamburgo, em telhados e varandas dessa mesma cidade, e tendo como elemento mais proeminente a torre da igreja de S.Miguel qual farol para os marinheiros assim como para as gaivotas desta história.
Pedro Silva
Todos estes elementos, com as mais diferentes características entre si (começando pelas dimensões, passando pelos materiais que os constituem, e terminando nas funções para as quais foram concebidos), estão todos eles revestidos integralmente com uma película plástica com as cores preta e verde claro, e que conferem uma unidade plástica ao conjunto cenográfico.
A esta unidade plástica do conjunto de peças de mobiliário que se encontram velados aos olhos dos espectadores, acrescenta-se uma organização espacial dos mesmos no palco que permite a estes a possibilidade de conferir diferentes sentidos ao espaço cénico, consoante as situações que os dois atores presentes em palco irão criando no decurso do tempo dramático ao ir habitando cada pedaço do cenário.
Assim o espaço cénico se transforma muito fluidamente em espaços interiores e exteriores, nomeadamente: em estaleiro, em biblioteca, em adega, em restaurante, em cais de um porto em Hamburgo, em telhados e varandas dessa mesma cidade, e tendo como elemento mais proeminente a torre da igreja de S.Miguel qual farol para os marinheiros assim como para as gaivotas desta história.
Pedro Silva
[Memorabilia]
[DIGRESSÃO...]
31 agosto | Festival Internacional de Teatro de Setúbal
17 outubro | Bruxa Teatro, Évora
24 novembro | Cineteatro Municipal de Serpa
17 outubro | Bruxa Teatro, Évora
24 novembro | Cineteatro Municipal de Serpa