IGNARA
#Guerra Colonial
Direção de Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis
Projeto apresentado entre 2007 e 2009
#Guerra Colonial
Direção de Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis
Projeto apresentado entre 2007 e 2009
[SOBRE O PROJETO]
O projeto teatral IGNARA#GUERRA COLONIAL apresenta-se como uma trilogia. Constitui-se, formalmente, como um fórum de encontro de diversos parceiros, comprometidos com a pesquisa, análise, discussão, criação e apresentação de conteúdos artísticos afins ao tema aduzido. Colhendo de Piscator, Brecht ou Kaufman, alguns dos princípios que enformaram o chamado teatro-documento (ideologias político-partidárias à parte), pretende, o teatromosca, com "IGNARA....", relançar, na opinião pública, o debate em torno deste tema seminal que tão pouca atenção vem merecendo da comunidade artística nacional.
Pode consultar o blog desenvolvido durante o projeto através deste link.
Pode consultar o blog desenvolvido durante o projeto através deste link.
[FASES DO PROJETO]
PONTO DE PARTIDA...
A Guerra Colonial portuguesa é, hoje, 34 anos depois da Revolução de Abril que lhe pôs termo, um tema enguiçado.
Historiadores, sociólogos, ensaístas, professores universitários, jornalistas, ex-combatentes, filhos de ex-combatentes são unânimes em considerar que, por diversos factores- entre os quais a paupérrima edição de estudos de história colonial portuguesa, a insipiência dos programas curriculares escolares, ou a simples ausência de mediatização do tema (salvo raríssimas excepções)-, a memória colectiva desse conflito dissolveu-se, depois de Abril, nas brumas de um esquecimento inadmissível.
Dissipar esse nevoeiro, que vem impedindo os portugueses de se conhecerem a si próprios (a sua história familiar, a do seu País) e aos africanos (que, definitivamente, precisamos «estranhar menos»), eis o fito de IGNARA#GUERRA COLONIAL.
Através de um «teatro documental» (não exclusivamente subsidiário, mas que procura filiação nos laboratórios de Erwin Piscator- e o «Teatro Político»-, Bertolt Brech- e o «Verfremdungseffekt»-, ou, mais recentemente, de Moisés Kaufman- e sua teoria da «cópula entre forma e conteúdo»), o teatromosca (cujos elementos constituintes são, justamente, filhos de ex-combatentes) procura, colocando-se numa posição absolutamente apartidária (não apolítica, todavia), apresentar este delicado e controverso «trabalho de casa».
Acompanha e enforma este projecto aquilo a que designamos como FÓRUM IGNARA#GUERRA COLONIAL, que compreende o encontro de diversos parceiros/indivíduos, comprometidos com a pesquisa, análise, discussão, criação e apresentação de conteúdos artísticos afins ao tema aduzido (com edição de resultados on-line, já a funcionar no endereço electrónico http://projectoignara.blogspot.com/).
Se houvesse que estabelecer aquilo a que genericamente se designa «público alvo» com relação às diversas apresentações de IGNARA#GUERRA COLONIAL, seria fácil fazê-lo: todos os portugueses- e serão quase todos- que, ainda hoje, possuem uma ligação vívida e ignara com a guerra colonial.
teatromosca
A Guerra Colonial portuguesa é, hoje, 34 anos depois da Revolução de Abril que lhe pôs termo, um tema enguiçado.
Historiadores, sociólogos, ensaístas, professores universitários, jornalistas, ex-combatentes, filhos de ex-combatentes são unânimes em considerar que, por diversos factores- entre os quais a paupérrima edição de estudos de história colonial portuguesa, a insipiência dos programas curriculares escolares, ou a simples ausência de mediatização do tema (salvo raríssimas excepções)-, a memória colectiva desse conflito dissolveu-se, depois de Abril, nas brumas de um esquecimento inadmissível.
Dissipar esse nevoeiro, que vem impedindo os portugueses de se conhecerem a si próprios (a sua história familiar, a do seu País) e aos africanos (que, definitivamente, precisamos «estranhar menos»), eis o fito de IGNARA#GUERRA COLONIAL.
Através de um «teatro documental» (não exclusivamente subsidiário, mas que procura filiação nos laboratórios de Erwin Piscator- e o «Teatro Político»-, Bertolt Brech- e o «Verfremdungseffekt»-, ou, mais recentemente, de Moisés Kaufman- e sua teoria da «cópula entre forma e conteúdo»), o teatromosca (cujos elementos constituintes são, justamente, filhos de ex-combatentes) procura, colocando-se numa posição absolutamente apartidária (não apolítica, todavia), apresentar este delicado e controverso «trabalho de casa».
Acompanha e enforma este projecto aquilo a que designamos como FÓRUM IGNARA#GUERRA COLONIAL, que compreende o encontro de diversos parceiros/indivíduos, comprometidos com a pesquisa, análise, discussão, criação e apresentação de conteúdos artísticos afins ao tema aduzido (com edição de resultados on-line, já a funcionar no endereço electrónico http://projectoignara.blogspot.com/).
Se houvesse que estabelecer aquilo a que genericamente se designa «público alvo» com relação às diversas apresentações de IGNARA#GUERRA COLONIAL, seria fácil fazê-lo: todos os portugueses- e serão quase todos- que, ainda hoje, possuem uma ligação vívida e ignara com a guerra colonial.
teatromosca
1ª Apresentação do Processo Teatral para IGNARA#GUERRA COLONIAL
#FAZER O TRABALHO DE CASA
A primeira apresentação pública de "IGNARA...." respiga material procedente de compêndios de história, documentos, ensaios, textos literários, notícias, entrevistas, acervos fotográficos, compondo uma espécie de antologia (necessariamente subjectiva) daquilo que consideramos "temas básicos e incontornáveis" sobre a Guerra Colonial, vista numa perpectiva de pós-memória, ou seja, o que, para nós, hoje, deve ser falado quando falamos de Guerra Colonial. A "desmemória", o (in)voluntária silêncio dos ex-combatentes, os mediáticos massacres de Wiriyamu (Moçambique) e de 15 de Março de 61 (Norte de Angola) e a visão e envolvimento das mulheres no conflito serão alguns dos temas em apreço.
FICHA ARTISTÍCA E TÉCNICA
Direção de interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca
APRESENTAÇÕES
13 de Abril - Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas
21 de Abril - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
28 de Abril - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
9 de Maio - Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sintra - Casa Mantero
A primeira apresentação pública de "IGNARA...." respiga material procedente de compêndios de história, documentos, ensaios, textos literários, notícias, entrevistas, acervos fotográficos, compondo uma espécie de antologia (necessariamente subjectiva) daquilo que consideramos "temas básicos e incontornáveis" sobre a Guerra Colonial, vista numa perpectiva de pós-memória, ou seja, o que, para nós, hoje, deve ser falado quando falamos de Guerra Colonial. A "desmemória", o (in)voluntária silêncio dos ex-combatentes, os mediáticos massacres de Wiriyamu (Moçambique) e de 15 de Março de 61 (Norte de Angola) e a visão e envolvimento das mulheres no conflito serão alguns dos temas em apreço.
FICHA ARTISTÍCA E TÉCNICA
Direção de interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca
APRESENTAÇÕES
13 de Abril - Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas
21 de Abril - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
28 de Abril - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
9 de Maio - Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sintra - Casa Mantero
2ª Apresentação do Processo Teatral para IGNARA#GUERRA COLONIAL
#O LADO AFRICANO
Revisitam-se os três países africanos- Angola, Guiné e Moçambique- onde eclodiram os diversos movimentos independentistas que se sublevaram contra o Estado Novo de Salazar e Caetano. Esta segunda apresentação pretende apresentar um retrato mais fiel dos africanos (e suas razões) que o regime fazia passar, muitas vezes (não ingenuamente), por singelos «terroristas». Recorre-se, novamente, à selecção de material de procedências diversas, nomeadamente a alguns títulos ou autores (sob a forma de entrevistas) da também escassa historiografia contemporânea das ex-colónias.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direcção, interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca | Co-produção Associação Cultural Alagamares | Parcerias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Apoios Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
APRESENTAÇÕES
11 de Dezembro - 22h Bar 2 ao Quadrado, em Sintra
Revisitam-se os três países africanos- Angola, Guiné e Moçambique- onde eclodiram os diversos movimentos independentistas que se sublevaram contra o Estado Novo de Salazar e Caetano. Esta segunda apresentação pretende apresentar um retrato mais fiel dos africanos (e suas razões) que o regime fazia passar, muitas vezes (não ingenuamente), por singelos «terroristas». Recorre-se, novamente, à selecção de material de procedências diversas, nomeadamente a alguns títulos ou autores (sob a forma de entrevistas) da também escassa historiografia contemporânea das ex-colónias.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direcção, interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca | Co-produção Associação Cultural Alagamares | Parcerias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Apoios Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
APRESENTAÇÕES
11 de Dezembro - 22h Bar 2 ao Quadrado, em Sintra
3ª Apresentação do Processo Teatral para IGNARA#GUERRA COLONIAL
#CONCLUSÃO
Do cruzamento do resultado destas duas apresentações (e discussão – em sede de Fórum de IGNARA#GUERRA COLONIAL- daí decorrente) resultará uma conclusão acerca das razões por que somos ignaros da guerra colonial. Talvez que, mercê dessa socrática assunção, possa surgir o princípio do seu oposto: sermos cidadãos mais esclarecidos de um País reconciliado com o seu passado. Relatos de pós-memória (na perspectiva de filhos de ex-combatentes), reencontro de ex-combatentes de ambos os lados, ou, o fenómeno de edição de textos memoriais sobre a guerra colonial, serão, entre outros, alguns dos temas em apreço.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direcção, interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca | Co-produção Associação Cultural Alagamares | Parcerias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Apoios Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
APRESENTAÇÕES
18 de Dezembro - 22h Bar 2 ao Quadrado, em Sintra
Do cruzamento do resultado destas duas apresentações (e discussão – em sede de Fórum de IGNARA#GUERRA COLONIAL- daí decorrente) resultará uma conclusão acerca das razões por que somos ignaros da guerra colonial. Talvez que, mercê dessa socrática assunção, possa surgir o princípio do seu oposto: sermos cidadãos mais esclarecidos de um País reconciliado com o seu passado. Relatos de pós-memória (na perspectiva de filhos de ex-combatentes), reencontro de ex-combatentes de ambos os lados, ou, o fenómeno de edição de textos memoriais sobre a guerra colonial, serão, entre outros, alguns dos temas em apreço.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direcção, interpretação e dramaturgia Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Grafismo Alex Gozblau | Produção executiva Pedro Alves | Produção teatromosca | Co-produção Associação Cultural Alagamares | Parcerias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Apoios Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
APRESENTAÇÕES
18 de Dezembro - 22h Bar 2 ao Quadrado, em Sintra
IGNARA
#Guerra Colonial
Directed by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis
Project presented between 2007 and 2009
[ABOUT THE PROJECT]
The theatrical project IGNARA#GUERRA COLONIAL presents itself as a trilogy. It is formally constituted as a meeting forum for various partners committed to researching, analysing, discussing, creating, and presenting artistic content related to the presented theme. Drawing on principles from Piscator, Brecht, or Kaufman, some of the ideologies that shaped the so-called documentary theatre (political-party ideologies aside), teatromosca aims to reignite public debate on this seminal topic that has received so little attention from the national artistic community with “IGNARA….”
You can check the blog developed during the project through this link.
[ABOUT THE PROJECT]
STARTING POINT…
The Portuguese Colonial War is, today, an unsettled theme, 34 years after the April Revolution that ended it.
Historians, sociologists, essayists, university professors, journalists, veterans, and children of veterans all agree that, for various reasons – including the poor publication of Portuguese colonial history studies, the ignorance of school curriculum, or the simple absence of media coverage of the theme (except very rare exceptions) – the collective memory of this conflict dissolved after April in the mists of an unacceptable forgetfulness.
To vanish this fog that has prevented the Portuguese from knowing themselves (their family history, and of their country) and Africans (who, definitively, need to be “less unfamiliar”), is the goal of IGNARA#GUERRA COLONIAL.
Through a “documentary theatre” (not exclusively subsidiary, but seeking affiliation with the laboratories of Erwin Piscator - and “Political Theatre” – Bertolt Brecht – and the “Verfremdungseffekt” – or more recently, Moisés Kaufman – and his theory of the “The Copulation of Form and Content”), teatromosca (whose constituent elements are precisely the children of veterans) seeks, by placing itself in an absolutely non-affiliated position (not apolitical, however), to present this delicate and controversial “homework.”
The FÓRUM IGNARA#GUERRA COLONIAL accompanies and shapes this project, which includes a meeting of various partners/individuals committed to researching, analysing, discussing, creating, and presenting artistic content related to the presented theme (with online result editing, already up and running on the website http://projectoignara.blogspot.com/).
If there were to be a “target audience” for the various presentations of IGNARA#GUERRA COLONIAL, it would be easy to do so: all Portuguese people – and they will be almost all – who still have a vivid and ignorant connection to the colonial war.
teatromosca
First Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#DOING THE HOMEWORK
The first public performance of “IGNARA….” takes material from history compendiums, documents, essays, literary texts, news, interviews, photographic collections, composing a sort of anthology (necessarily subjective) of what we consider “basic and unavoidable themes” on the Colonial War, seen from a post-memory perspective, that is, what should be spoken about when we talk about the Colonial War today. The “forgetfulness”, the (in)voluntary silence of war veterans, the massacres of Wiriyamu covered by the media (Mozambique) and March 15, 1961 (Northern Angola), and the vision and involvement of women in the conflict will be some of the topics under consideration.
CREDITS
Directed and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca
PERFORMANCES
April 13 - Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas
April 21 - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
April 28 - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
May 9 - Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sintra – Casa Mantero
2nd Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#THE AFRICAN SIDE
The three African countries – Angola, Guinea, and Mozambique – where various independence movements rose up against the Salazar and Caetano Estado Novo’ regime are revisited. This second performance aims to present a more accurate picture of the Africans (and their reasons) that the regime often portrayed, several times (not ingenuously) as simple “terrorists.” Once again, material from various sources is selected, including some titles or authors (in the form of interviews) from the also scarce contemporary historiography of the former colonies.
CREDITS
Directed, Cast and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca | Co-production Associação Cultural Alagamares | PartnershipsFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Additional support by Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
PERFORMANCES
December 11th – 10 pm, Bar 2 ao Quadrado in Sintra
3rd Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#CONCLUSION
From the crossing of the results of these two presentations (and discussion – in the context of the FORUM IGNARA#COLONIAL WAR – resulting from it), a conclusion will emerge about the reasons why we are ignorant about the colonial war. Perhaps, thanks to this Socratic assumption, the principle of its opposite may arise: that we become more enlightened citizens of a country reconciled with its past. Reports of post-memory (from the perspective of children of war veterans), reunion of war veterans from both sides, or the phenomenon of editing memorial texts about the colonial war will be some of the topics under discussion.
CREDITS
Directed, Cast and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca | Co-production Associação Cultural Alagamares | PartnershipsFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Additional support by Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
PERFORMANCES
December 18th – 10 pm, Bar 2 ao Quadrado in Sintra
#Guerra Colonial
Directed by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis
Project presented between 2007 and 2009
[ABOUT THE PROJECT]
The theatrical project IGNARA#GUERRA COLONIAL presents itself as a trilogy. It is formally constituted as a meeting forum for various partners committed to researching, analysing, discussing, creating, and presenting artistic content related to the presented theme. Drawing on principles from Piscator, Brecht, or Kaufman, some of the ideologies that shaped the so-called documentary theatre (political-party ideologies aside), teatromosca aims to reignite public debate on this seminal topic that has received so little attention from the national artistic community with “IGNARA….”
You can check the blog developed during the project through this link.
[ABOUT THE PROJECT]
STARTING POINT…
The Portuguese Colonial War is, today, an unsettled theme, 34 years after the April Revolution that ended it.
Historians, sociologists, essayists, university professors, journalists, veterans, and children of veterans all agree that, for various reasons – including the poor publication of Portuguese colonial history studies, the ignorance of school curriculum, or the simple absence of media coverage of the theme (except very rare exceptions) – the collective memory of this conflict dissolved after April in the mists of an unacceptable forgetfulness.
To vanish this fog that has prevented the Portuguese from knowing themselves (their family history, and of their country) and Africans (who, definitively, need to be “less unfamiliar”), is the goal of IGNARA#GUERRA COLONIAL.
Through a “documentary theatre” (not exclusively subsidiary, but seeking affiliation with the laboratories of Erwin Piscator - and “Political Theatre” – Bertolt Brecht – and the “Verfremdungseffekt” – or more recently, Moisés Kaufman – and his theory of the “The Copulation of Form and Content”), teatromosca (whose constituent elements are precisely the children of veterans) seeks, by placing itself in an absolutely non-affiliated position (not apolitical, however), to present this delicate and controversial “homework.”
The FÓRUM IGNARA#GUERRA COLONIAL accompanies and shapes this project, which includes a meeting of various partners/individuals committed to researching, analysing, discussing, creating, and presenting artistic content related to the presented theme (with online result editing, already up and running on the website http://projectoignara.blogspot.com/).
If there were to be a “target audience” for the various presentations of IGNARA#GUERRA COLONIAL, it would be easy to do so: all Portuguese people – and they will be almost all – who still have a vivid and ignorant connection to the colonial war.
teatromosca
First Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#DOING THE HOMEWORK
The first public performance of “IGNARA….” takes material from history compendiums, documents, essays, literary texts, news, interviews, photographic collections, composing a sort of anthology (necessarily subjective) of what we consider “basic and unavoidable themes” on the Colonial War, seen from a post-memory perspective, that is, what should be spoken about when we talk about the Colonial War today. The “forgetfulness”, the (in)voluntary silence of war veterans, the massacres of Wiriyamu covered by the media (Mozambique) and March 15, 1961 (Northern Angola), and the vision and involvement of women in the conflict will be some of the topics under consideration.
CREDITS
Directed and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca
PERFORMANCES
April 13 - Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas
April 21 - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
April 28 - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
May 9 - Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sintra – Casa Mantero
2nd Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#THE AFRICAN SIDE
The three African countries – Angola, Guinea, and Mozambique – where various independence movements rose up against the Salazar and Caetano Estado Novo’ regime are revisited. This second performance aims to present a more accurate picture of the Africans (and their reasons) that the regime often portrayed, several times (not ingenuously) as simple “terrorists.” Once again, material from various sources is selected, including some titles or authors (in the form of interviews) from the also scarce contemporary historiography of the former colonies.
CREDITS
Directed, Cast and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca | Co-production Associação Cultural Alagamares | PartnershipsFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Additional support by Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
PERFORMANCES
December 11th – 10 pm, Bar 2 ao Quadrado in Sintra
3rd Performance of the Theatrical Process for IGNARA#GUERRA COLONIAL
#CONCLUSION
From the crossing of the results of these two presentations (and discussion – in the context of the FORUM IGNARA#COLONIAL WAR – resulting from it), a conclusion will emerge about the reasons why we are ignorant about the colonial war. Perhaps, thanks to this Socratic assumption, the principle of its opposite may arise: that we become more enlightened citizens of a country reconciled with its past. Reports of post-memory (from the perspective of children of war veterans), reunion of war veterans from both sides, or the phenomenon of editing memorial texts about the colonial war will be some of the topics under discussion.
CREDITS
Directed, Cast and dramaturgy by Filipe Araújo, Susana Gaspar, Paulo Campos dos Reis | Spelling/Graphics Alex Gozblau | Executive producer Pedro Alves | Production teatromosca | Co-production Associação Cultural Alagamares | PartnershipsFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Núcleo de Sintra da Delegação de Lisboa da Associação dos Deficientes das Forças Armadas | Additional support by Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC (Rio de Mouro), Sporting Clube de Lourel, Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel, Utopia Teatro, Casa de Teatro de Sintra e Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
PERFORMANCES
December 18th – 10 pm, Bar 2 ao Quadrado in Sintra