MODOS DE VER: _ _ _
Passeio sonoro / audiowalk concebido para os caminhos secretos de uma cidade
Criação coletiva e produção teatromosca
Passeio sonoro / audiowalk concebido para os caminhos secretos de uma cidade
Criação coletiva e produção teatromosca
[SINOPSE]

O projeto consiste de visitas realizadas em grupo a alguns dos mais emblemáticos lugares (e não-lugares) de qualquer cidade, guiadas por uma banda sonora original concebida pela equipa do teatromosca.
Para cada espetador uma banda sonora diferente, composta de sons, músicas e vozes, criados pela equipa multidisciplinar do teatromosca, a partir de um processo de pesquisa realizado nos locais por onde passará a performance. Será esta a banda sonora que guiará os deambuladores neste passeio sonoro/audiowalk. A cada espetador será entregue um kit, que inclui um leitor MP3 com auscultadores – as faixas áudio serão acionadas pelo próprio espetador -, um caderno contendo informações sobre a própria performance e um mapa referente aos locais que serão visitados, um lápis e uma lanterna. O espetáculo-percurso tem uma duração variável - em Sintra, a primeira versão do espetáculo durava 3 horas.
Uma forma inovadora e invulgar de explorar os caminhos secretos duma cidade, paisagem, complexo industrial, etc., em que cada espetador-caminhante assume o papel de um flâneur contemporâneo.
Para cada espetador uma banda sonora diferente, composta de sons, músicas e vozes, criados pela equipa multidisciplinar do teatromosca, a partir de um processo de pesquisa realizado nos locais por onde passará a performance. Será esta a banda sonora que guiará os deambuladores neste passeio sonoro/audiowalk. A cada espetador será entregue um kit, que inclui um leitor MP3 com auscultadores – as faixas áudio serão acionadas pelo próprio espetador -, um caderno contendo informações sobre a própria performance e um mapa referente aos locais que serão visitados, um lápis e uma lanterna. O espetáculo-percurso tem uma duração variável - em Sintra, a primeira versão do espetáculo durava 3 horas.
Uma forma inovadora e invulgar de explorar os caminhos secretos duma cidade, paisagem, complexo industrial, etc., em que cada espetador-caminhante assume o papel de um flâneur contemporâneo.
WAYS OF SEEING : _ _ _
An audiowalk conceived for the secret paths of a city, that was first performed in Sintra during the months of July and August 2016. With an original soundtrack produced by the company, this innovative and unusual idea explores the secret paths of a city, in which each spectator assumes the role of a contemporary flâneur.
In this project, the viewer will be the one carrying the performance to several locations and through multiple streets, guided by the voice of a narrator and by an original soundscape, using headphones. Each participant will create his/her own narrative, despite the voice that guides him/her being the same.
At the beginning of the performance, the main group will walk together until a certain point; then the group will be divided in 2 subgroups and each will follow separate paths. The performance may begin at the historical center and from there the groups will follow directions that will lead them to parks, palaces, gardens, anonymous streets... Each participant will receive: a notebook with informations about the perfomance; a map with the locations; a pencil; a flashlight and an mp3 player and headphones, containing different sounds, music and voices.
‘Ways of Seeing : Sintra’ premiered in Sintra in July 2016. It was a 3 hour audiowalk that took place in Sintra and will now be adapted/re-created in other European cities. In the middle of the village, a small group of people walk without destination, observing the streets and the environment around them. They are their own actors and perform their own narratives but if they are actors, who are the spectators?
An audiowalk conceived for the secret paths of a city, that was first performed in Sintra during the months of July and August 2016. With an original soundtrack produced by the company, this innovative and unusual idea explores the secret paths of a city, in which each spectator assumes the role of a contemporary flâneur.
In this project, the viewer will be the one carrying the performance to several locations and through multiple streets, guided by the voice of a narrator and by an original soundscape, using headphones. Each participant will create his/her own narrative, despite the voice that guides him/her being the same.
At the beginning of the performance, the main group will walk together until a certain point; then the group will be divided in 2 subgroups and each will follow separate paths. The performance may begin at the historical center and from there the groups will follow directions that will lead them to parks, palaces, gardens, anonymous streets... Each participant will receive: a notebook with informations about the perfomance; a map with the locations; a pencil; a flashlight and an mp3 player and headphones, containing different sounds, music and voices.
‘Ways of Seeing : Sintra’ premiered in Sintra in July 2016. It was a 3 hour audiowalk that took place in Sintra and will now be adapted/re-created in other European cities. In the middle of the village, a small group of people walk without destination, observing the streets and the environment around them. They are their own actors and perform their own narratives but if they are actors, who are the spectators?
[SOBRE O PROJETO]
MAPA PARA A ENCENAÇÃO DE UMA PERFORMANCE
Neste projeto, será cada um dos espetadores a transportar a performance pelos trilhos da cidade, guiado pela voz de um narrador, como um veículo da narração, o protagonista de um espetáculo que (re)criará intimamente.
Cada deambulador manter-se-á entre aquilo que é próprio de si - que o distingue dos demais – e o que é comum na vida política (da polis). Entre o espaço público e o espaço privado, cada um criará a sua própria narrativa, apesar da voz que os guia ser a mesma. Cada um poderá escutar diferentes sonoridades e poderá percorrer diferentes trilhos, embora, no início do espetáculo, todos sigam pelos mesmos caminhos. O grupo acabará por dividir-se em 2 subgrupos, seguindo trilhos distintos, entrecruzando-se pontualmente, observando-se mutuamente.
O espetáculo terá sempre o seu início num ponto de encontro a combinar previamente (e onde funcionará também a bilheteira). Daí, os grupos poderão seguir os trilhos que os levarão do centro histórico dessa localidade até aos jardins e praças centrais ou a conhecer ruas e caminhos que, geralmente, não são percorridos ou a fazer uma viagem de autocarro.
Para cada espetador uma banda sonora diferente, composta de sons, músicas e vozes, criados pela equipa multidisciplinar do teatromosca, a partir de um processo de pesquisa realizado anteriormente nos locais por onde passará a performance. Será durante essa residência artística, que será criada a banda sonora que guiará os deambuladores neste audiowalk.
No meio da multidão que visita este local, destaca-se um grupo de pessoas que ali está reunido para perambular, vaguear, aparentemente, sem destino. Munidos de auscultadores, 30 pessoas (por sessão) visitam sítios familiares e caminham por onde nunca pensaram andar, guiados pela vozes e pelos sons que escutam intimamente, levando-os a descobrir novos percursos e passando também por alguns dos sítios históricos mais emblemáticos desta cidade. As ruas, os castelos, os cafés, os palácios, os jardins, os museus, serão o palco e, cada visitante, assumirá o papel de ator neste espetáculo realizado ao ar-livre. A pé e sem pressa, em grupo e/ ou individualmente, estes atores arriscam quebrar as grilhetas da familiaridade e observar o mundo à sua volta com um novo olhar. Para além de visitarem sítios históricos, percorrerão as ruas mais movimentadas e os trilhos mais secretos da cidade, eles próprios museus de objetos invisíveis.
Um edifício que nos desperta a atenção, uma pintura que teima em permanecer na nossa memória, uma pessoa que nos intriga, uma paisagem que nos surpreende, uma estranha inscrição numa árvore… Durante todo o caminho, uma cidade secreta surgirá através das vozes e dos sons que vamos escutando nos auscultadores. Assim, através do som altera-se a nossa percepção da paisagem visual, o mundo exterior é apreendido de outro modo e novos territórios são explorados. E, cada um de nós - sozinho na multidão - faz a sua própria viagem pelo interior da(s) história(s) e da paisagem duma cidade. À sua volta há outros atores. E, se somos todos atores, quem serão os espetadores?
O projeto teve a sua génese em Sintra, onde estreou no verão de 2016, e o seu formato foi posteriormente replicado noutros locais, através de uma residência artística que leva à criação de diferentes materiais (texto, sons, imagens etc.) para cada nova apresentação.
>> DISPONÍVEL PARA CRIAÇÃO NOUTROS LUGARES E NÃO-LUGARES. Contacte-nos para saber mais.
Neste projeto, será cada um dos espetadores a transportar a performance pelos trilhos da cidade, guiado pela voz de um narrador, como um veículo da narração, o protagonista de um espetáculo que (re)criará intimamente.
Cada deambulador manter-se-á entre aquilo que é próprio de si - que o distingue dos demais – e o que é comum na vida política (da polis). Entre o espaço público e o espaço privado, cada um criará a sua própria narrativa, apesar da voz que os guia ser a mesma. Cada um poderá escutar diferentes sonoridades e poderá percorrer diferentes trilhos, embora, no início do espetáculo, todos sigam pelos mesmos caminhos. O grupo acabará por dividir-se em 2 subgrupos, seguindo trilhos distintos, entrecruzando-se pontualmente, observando-se mutuamente.
O espetáculo terá sempre o seu início num ponto de encontro a combinar previamente (e onde funcionará também a bilheteira). Daí, os grupos poderão seguir os trilhos que os levarão do centro histórico dessa localidade até aos jardins e praças centrais ou a conhecer ruas e caminhos que, geralmente, não são percorridos ou a fazer uma viagem de autocarro.
Para cada espetador uma banda sonora diferente, composta de sons, músicas e vozes, criados pela equipa multidisciplinar do teatromosca, a partir de um processo de pesquisa realizado anteriormente nos locais por onde passará a performance. Será durante essa residência artística, que será criada a banda sonora que guiará os deambuladores neste audiowalk.
No meio da multidão que visita este local, destaca-se um grupo de pessoas que ali está reunido para perambular, vaguear, aparentemente, sem destino. Munidos de auscultadores, 30 pessoas (por sessão) visitam sítios familiares e caminham por onde nunca pensaram andar, guiados pela vozes e pelos sons que escutam intimamente, levando-os a descobrir novos percursos e passando também por alguns dos sítios históricos mais emblemáticos desta cidade. As ruas, os castelos, os cafés, os palácios, os jardins, os museus, serão o palco e, cada visitante, assumirá o papel de ator neste espetáculo realizado ao ar-livre. A pé e sem pressa, em grupo e/ ou individualmente, estes atores arriscam quebrar as grilhetas da familiaridade e observar o mundo à sua volta com um novo olhar. Para além de visitarem sítios históricos, percorrerão as ruas mais movimentadas e os trilhos mais secretos da cidade, eles próprios museus de objetos invisíveis.
Um edifício que nos desperta a atenção, uma pintura que teima em permanecer na nossa memória, uma pessoa que nos intriga, uma paisagem que nos surpreende, uma estranha inscrição numa árvore… Durante todo o caminho, uma cidade secreta surgirá através das vozes e dos sons que vamos escutando nos auscultadores. Assim, através do som altera-se a nossa percepção da paisagem visual, o mundo exterior é apreendido de outro modo e novos territórios são explorados. E, cada um de nós - sozinho na multidão - faz a sua própria viagem pelo interior da(s) história(s) e da paisagem duma cidade. À sua volta há outros atores. E, se somos todos atores, quem serão os espetadores?
O projeto teve a sua génese em Sintra, onde estreou no verão de 2016, e o seu formato foi posteriormente replicado noutros locais, através de uma residência artística que leva à criação de diferentes materiais (texto, sons, imagens etc.) para cada nova apresentação.
>> DISPONÍVEL PARA CRIAÇÃO NOUTROS LUGARES E NÃO-LUGARES. Contacte-nos para saber mais.
[HISTÓRICO DO PROJETO]
A primeira versão do MODOS DE VER, estreou em Sintra, em julho de 2016, no âmbito da evocação dos 20 anos da elevação de Sintra a Património Mundial.
No dia 24 de junho de 2017, estreou uma nova versão no Festival Théâtre sur l'Herbe, em França, evento organizado pelo Théâtre de la Tête Noire.
Em agosto de 2017, estreou uma nova versão do passeio sonoro/audiowalk em Sintra e no Cacém, com diferentes percursos e novos conteúdos.
Desde 2018, o projeto tem sido replicado em várias outras localidades portuguesas, como Oeiras, Alcobaça, Alcanena, Sobral de Monte Agraço, Elvas, Almada e até mesmo num complexo industrial em Mem-Martins.
Em 2020, o MODO DE VER: Parque dos Poetas de Oeiras foi reinventado, devido à situação pandémica, e realizou-se através da plataforma ZOOM.
No dia 24 de junho de 2017, estreou uma nova versão no Festival Théâtre sur l'Herbe, em França, evento organizado pelo Théâtre de la Tête Noire.
Em agosto de 2017, estreou uma nova versão do passeio sonoro/audiowalk em Sintra e no Cacém, com diferentes percursos e novos conteúdos.
Desde 2018, o projeto tem sido replicado em várias outras localidades portuguesas, como Oeiras, Alcobaça, Alcanena, Sobral de Monte Agraço, Elvas, Almada e até mesmo num complexo industrial em Mem-Martins.
Em 2020, o MODO DE VER: Parque dos Poetas de Oeiras foi reinventado, devido à situação pandémica, e realizou-se através da plataforma ZOOM.
[FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA]
Criação coletiva Pedro Alves, Bruno Béu, Maria Carneiro, Catarina Lobo, Inês Oliveira, Tiago Patrício, Ricardo Reis e Pedro Silva | Música e design de som Bruno Béu | Adereços Pedro Silva | Design gráfico Alex Gozblau | Vídeo Ricardo Reis | Fotografia e produção executiva Catarina Lobo | Direcção técnica Carlos Arroja | Produção teatromosca | Financiamento Câmara Municipal de Sintra, Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra e Fundação GDA | Apoios União de Freguesias de Cacém e S. Marcos, 5àSEC – Rio de Mouro, CP Comboios de Portugal, Resiquímica, RDP Antena 2, Jornal de Sintra e Jornal da Região