A INVENÇÃO DE MOREL
de Fernando Guerreiro
inspirado no romance de Adolfo Bioy Casares
encenação de Pedro Alves
com banda sonora original de Surma
de Fernando Guerreiro
inspirado no romance de Adolfo Bioy Casares
encenação de Pedro Alves
com banda sonora original de Surma
ESTREIA 10 NOVEMBRO 2022
às 21h
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
às 21h
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
O poeta mexicano Octavio Paz terá escrito que “A Invenção de Morel”, editado pelo escritor argentino Adolfo Bioy Casares em 1940, "podia muito bem ser descrito, sem exageros, como um romance perfeito" e Jorge Luis Borges assegurou mesmo que "classificá-lo como perfeito não seria nem uma imprecisão, nem uma hipérbole.”
A narrativa inicia-se quando um fugitivo chega a uma ilha remota que julga deserta, acabando por perceber que não se encontra sozinho. Escondendo-se no interior da floresta, começa por escutar vozes e melodias, espia os intrusos, para quem parece ser invisível, e testemunha as suas bizarras rotinas, acabando por apaixonar-se por um estranho ser feminino, perdendo-se entre a alucinação e a realidade. Inspirado pelo mais celebrado dos romances do escritor argentino Adolfo Bioy Casares, Fernando Guerreiro, poeta, editor e académico, cria um texto original para o teatromosca, uma reflexão sobre a imortalidade, as fronteiras do real e as múltiplas ligações entre o Cinema, a Literatura e as Artes Performativas.
O espetáculo, dirigido por Pedro Alves, com banda sonora original de Surma, dará sequência ao trabalho mais recente da companhia em torno da fusão entre as linguagens cinematográficas e as teatrais, depois de “Ned Kelly”, “Estúdio: Flores” (2020) ou “Maridos” (2021), servindo-se de longas sequências em vídeo que interligam imagens pré gravadas com filmagens em tempo real; jogando com a multiplicidade de planos; ruturas da linearidade narrativa, claramente, sob influência do cinema da Nouvelle Vague; e locução ou narração descorporalizada.
A narrativa inicia-se quando um fugitivo chega a uma ilha remota que julga deserta, acabando por perceber que não se encontra sozinho. Escondendo-se no interior da floresta, começa por escutar vozes e melodias, espia os intrusos, para quem parece ser invisível, e testemunha as suas bizarras rotinas, acabando por apaixonar-se por um estranho ser feminino, perdendo-se entre a alucinação e a realidade. Inspirado pelo mais celebrado dos romances do escritor argentino Adolfo Bioy Casares, Fernando Guerreiro, poeta, editor e académico, cria um texto original para o teatromosca, uma reflexão sobre a imortalidade, as fronteiras do real e as múltiplas ligações entre o Cinema, a Literatura e as Artes Performativas.
O espetáculo, dirigido por Pedro Alves, com banda sonora original de Surma, dará sequência ao trabalho mais recente da companhia em torno da fusão entre as linguagens cinematográficas e as teatrais, depois de “Ned Kelly”, “Estúdio: Flores” (2020) ou “Maridos” (2021), servindo-se de longas sequências em vídeo que interligam imagens pré gravadas com filmagens em tempo real; jogando com a multiplicidade de planos; ruturas da linearidade narrativa, claramente, sob influência do cinema da Nouvelle Vague; e locução ou narração descorporalizada.
[FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA]
Texto Fernando Guerreiro, inspirado no romance de Adolfo Bioy Casares | Direção artística Pedro Alves | Interpretação Cirila Bossuet, Carolina Figueiredo e Milene Fialho | Banda Sonora Original Surma | Conceção de vídeo e realização Ricardo Reis | Direção técnica e desenho de luz Carlos Arroja | Cenografia Pedro Silva | Operação de luz, som e vídeo Diogo Graça | Ilustração Alex Gozblau | Direção de produção Inês Oliveira | Produção executiva e fotografia Catarina Lobo | Consultoria artística Maria Carneiro | Produção teatromosca | Coprodução Cães do Mar
Duração aproximada | 120 minutos
Classificação etária | M/12 anos
Duração aproximada | 120 minutos
Classificação etária | M/12 anos